Ela vem todos os meses ao meu encontro!
Karen Bueno – “Todos os meses um milagre chega a nossa casa levado por Maria”, ressalta o Pe. Antônio Aparecido Pereira na Santa Missa deste domingo, 11 de outubro, no Santuário de Atibaia/SP. É a gratidão por essa visita que faz os 1.600 peregrinos das Regiões Episcopais Lapa e Santana, da Arquidiocese de São Paulo/SP, peregrinarem ao encontro da Mãe de Misericórdia. Durante o final de semana, cerca de 3.100 pessoas passaram por esse Santuário.
“A gente recebe a Mãe Peregrina e a ama, recebemos as graças dela todos os dias”, confirmam Fernanda Lessa e Gloria de Almeida Afonso, de Vila Guilherme. Como elas, muitos demonstram seu carinho e amor pela Mãe e Rainha, enfrentando fila para chegar ao Santuário.
Durante a manhã, uma catequese sobre a misericórdia divina insere e aprofunda a vivência do Ano Santo. A missionária da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt Izabel Cicilini, da Paróquia Jesus no Horto das Oliveiras, conta: “O Ano da Misericórdia foi muito produtivo e muito importante, porque vivendo a misericórdia a gente aprende muito e recebe muito mais do que dá. Viemos ao Santuário justamente para agradecer a Mãe por ser nossa intercessora, por saber que ela está sempre junto de Jesus, pedindo por nós e pelas famílias”.
Com a adoração a Jesus Eucarístico e a passagem pela Porta Santa, conclui-se a manhã de graças e os peregrinos são, enfim, acolhidos pelo abraço misericordioso do Pai ao receberem a indulgência plenária das penas dos pecados.
Como ser grato?
À tarde a oração do Terço reúne todos na Tenda, já preparando para a Santa Missa, que inicia em seguida. Pe. Antônio Aparecido Pereira inicia dizendo que é um dia de festa, de agradecer a visita mensal da Mãe e Rainha nos lares.
Na homilia, ele aponta: “A Palavra de Deus está dizendo hoje que precisamos ser gratos. Mas como é que nós devemos ser gratos a Deus? Como vamos responder às maravilhas que ele realiza em nossa vida?”.
Alguns pontos são elencados pelo sacerdote, quando ele afirma:
Primeira coisa: Celebrar a nossa fé. Quem vai à Missa e participa dela, está dizendo: “Meu Deus, meu Pai, obrigado pela sua ternura e bondade, pelo seu poder, por ter me dado Jesus que está no altar e me alimenta com seu corpo e sangue”. Não podemos deixar de ir à Missa por qualquer motivo. Nossa Senhora vai ficar brava conosco se dissermos: “Eu já a recebo em minha casa uma vez por mês, então não preciso ir à Missa”. Preciso sim! Preciso agradecer a Deus!
Segunda coisa: Viver como um filho de Deus. Ser agradecido, orar, amar o próximo, ser sinal da bondade de Deus nesse mundo. Deus nos envia para estarmos próximos daqueles que precisam; temos de perceber isso.
Terceira coisa: Acolher Maria em nossa casa, com seu menino Jesus no colo. Longe de nós fazer da acolhida à Mãe Peregrina uma rotina, que não nos toca mais no coração. Ela merece o lugar de honra em nossa casa, para que o mundo saiba: aqui está uma família cristã, que ora e que é grata a Deus.
Pe. Cido conclui dizendo: “Que Maria nos ensine a cantar o Magnificat e o Senhor nos dê um coração agradecido”.
Após a consagração a Nossa Senhora, onde a emoção e confiança se tornam vivas, os peregrinos retornam para casa, à espera da Mãe que sempre vai ao encontro, levando a misericórdia viva nos braços.