Ir. M. Nilza P. da Silva – Na manhã do dia 7 de julho, véspera do dia da ordenação sacerdotal do Pe. José Kentenich, um grupo de brasileiros, juntamente com alguns italianos, participam da Santa Missa, celebrada sobre o altar que pertenceu à Capela da barraca 26, do Campo de Concentração de Dachau. Neste altar, o Fundador, Pe. José Kentenich, e outros schoenstattianos, como também o Beato Carlos Leisner, participaram da Eucaristia nas madrugadas, sob ameaça de serem mortos pelo nazismo.
Pe. Marcelo Cervi preside a celebração, nesta Casa Geral de seu Instituto, a Casa Moriá, bem próximo ao Vale de Schoenstatt, onde se encontra o Santuário Original, na Alemanha. Thaisa Gomig e Caio Camargo, Campinas/SP, postulantes do Instituto das Famílias de Schoenstatt, estão entre os participantes: “É uma emoção muito grande. É impossível estar junto a esses sinais sagrados e não se remeter a tudo o que os heróis ofereceram no campo e refletir sobre quais são os sacrifícios que nós também podemos oferecer hoje,” diz Thaísa.
O jovem casal fez suas economias e está em Schoenstatt por alguns dias. A jovem explica: “Viemos para conhecer os lugares santos onde tudo começou e onde viveu o Fundador. Viemos em busca de um aprofundamento.” Seu esposo comenta sobre a vivência dessa santa missa: “É difícil conseguir expressar em uma frase o que vivemos agora. É uma emoção e uma honra poder estar diante desse altar histórico e participar da santa missa, mas, também participar dessa historia que eles participaram, a história de Schoenstatt.”
Na homilia, Pe. Marcelo fala sobre a importância de deixar Deus realizar os seus planos em nossa vida, estar abertos para o novo, assim como estavam os nossos primeiros schoenstattianos. Ao final da celebração, todos são enviados para o Campo da vida, para o sacrifício que o amor de Deus lhes envia. Caio conclui: “Schoenstatt nos dá um olhar diferente para a vida. Nós precisamos testemunhar em nossa vida a Aliança de Amor e tudo o que o Pe. Kentenich nos trouxe.”