X Jornada Missionária do Tabor da Liberdade

Vivência

Já na tenda houve um breve momento de acolhida aos presentes com louvor e oração. Para entrar no tema do Encontro, “Ide também vós para minha vinha”, houve uma vivência sobre as Bodas de Caná. Primeiro uma encenação sobre a passagem bíblica na qual, a pedido de Maria, Jesus realiza seu primeiro milagre, transformando água em vinho.

Todos os presentes receberam uma pequena talha e foram convidados a refletir sobre as Bodas de Caná e entregar os pedidos à Mãe de Deus, o que precisava ser mudado em sua vida e na sua missão como missionário. Aos poucos cada pequena talha foi preenchida com água e, se transformando em vinho, todos puderam brindar e beber dessa transformação (no fundo do recipiente havia uma pequena quantidade de suco de uva em pó).

Também houve uma partilha do pão e o coordenador da Região Nossa Senhora Aparecida (Rensa), Marcelo Fernandes, pediu para todos refletirem sobre esse momento e “que a experiência das Bodas de Caná se repita, dia após dia, no nosso caminho como Igreja, pois somos instrumentos de Nossa Senhora”.

Bodas de Caná

Ir. M. Liliane Dias, assessora da Campanha, iniciou um diálogo com os missionários sobre vivenciar uma continuidade das Bodas de Caná. Neste ano a Campanha, na Arquidiocese de Belo Horizonte, comemora suas Bodas de Pérola, 30 anos, e todos precisam estar abertos para receber as graças da transformação: “Talha aberta, coração pronto para o que Cristo quer nos dar no dia de hoje. Aberto para receber cada gotinha do amor de Deus que quer transbordar”.

Ir. M. Liliane frisou também que as graças recebidas nessas talhas, por meio do Capital de Graças, precisam chegar à cidade, à paróquia e à família de cada um e que todos devem pedir à Mãe que o seu coração transborde de amor pela missão.

Para que se faça um bom cultivo nessa vinha, ou seja, que se tenha bom êxito na missão dentro da Campanha da Mãe Peregrina, Ir. M. Liliane passou cinco elementos necessários: Ir com a cabeça, com a inteligência, iluminados pelo Espírito Santo; ir com uma vontade firme, mas disposto a fazer o que Jesus deseja de nós; ir de coração, se entregando a serviço, se doando; ir com as mãos, cultivando e nos sacrificando pela vinha, fazendo aquilo que compete a nós; e com os pés, ir por inteiro, ser os pés da Mãe e Rainha.

Missão Pe. Kentenich

Após a fala da assessora, houve um breve teatro representando João Pozzobon e o Pe. José Kentenich, preparado pela equipe “Missão Pe. Kentenich”. Na encenação, João Pozzobon contava ao Pe. Kentenich que para celebrar este ano dedicado a ele – o “Ano Internacional Pe. Kentenich”, que se inicia no dia 15 de setembro – o Santuário de Confins conquista sua estátua, como forma de homenageá-lo e o tê-lo sempre por perto, para ser inaugurada em 2018, quando o Tabor da Liberdade comemora 15 anos de inauguração.

A parte da manhã foi encerrada com a adoração e bênção do Santíssimo, presidida pelo Pe. Alexandre Resende. Após o almoço, todos se reuniram novamente na Tenda de Maria para rezarem o Terço e em seguida houve mais um momento de reflexão sobre as Bodas de Caná e a partilha das uvas.

Santa Missa

Todos se dirigiram para a Tenda de Celebrações, onde foi celebrada a Santa Missa, presidida por Dom Edson Oriolo, bispo auxiliar de Belo Horizonte. Na procissão de entrada, a Sra. Maria da Piedade Machado Campos, primeira missionária da Arquidiocese, entrou junto com a imagem Peregrina Auxiliar e o símbolo de 30 anos da Campanha.

Em sua homilia, Dom Edson disse que o Evangelho veio ensinar como se deve superar os conflitos e neste mês da Bíblia fazer da palavra de Deus a própria vida. Como na história da Bíblia, existem muitos mandamentos deixados e Maria também deixou um mandamento. Sua última fala nas Sagradas Escrituras foi nas Bodas de Caná, quando ela pediu que os serventes fizessem tudo o que Jesus dissesse. Dom Edson conclui dizendo: “Que nós possamos seguir os passos de Jesus e nos acalentar neste manto (de Maria) que tem espaço para todos nós em conformidade com a verdade de seu Filho”.