Organização

Foto para - Organização 2A Obra Internacional de Schoenstatt tem uma estrutura federativa, formada por mais de 20 comunidades independentes juridicamente umas das outras. O que as une e vincula é a Aliança de Amor com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, o mesmo Fundador, a espiritualidade e objetivos comum.

Os Institutos e as Uniões são as comunidades responsáveis pela espiritualidade no Movimento. Seus membros vivem a radicalidade dos conselhos evangélicos sem, contudo, fazerem votos. Já os membros das comunidades da Liga se comprometem ao empenho apostólico sem vincular-se obrigatoriamente a uma vida de comunidade. Conforme o desejo do Fundador, o Pe José Kentenich, os membros dos Institutos e das Uniões têm a tarefa de servir, na medida do possível e em disponibilidade responsável, às organizações da Liga e do Movimento Popular e de Peregrinos.

Trata-se de uma Família Internacional, com organização federativa. O que une a todos são os três elementos essenciais:

A mesma raiz: A Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt;

O mesmo centro de espiritualidade: o Santuário Original (e os santuários de Schoenstatt, em diversas modalidades, no mundo inteiro);

O mesmo Fundador: Pe. José Kentenich, cujo carisma todos assumem, fazendo parte deste a mesma espiritualidade, pedagogia e missão.

Também caracteriza a Obra de Schoenstatt que a pertença a uma ou outra comunidade não implica em diferenças hierárquicas. O decisivo para uma pessoa pertencer a uma comunidade é sempre a vocação pessoal que Deus concede a cada um.

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Institutos Seculares de Schoenstatt

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A vocação dos Institutos Seculares é especial consagração vivida plenamente de maneira secular, como consagrados. Os membros dos Institutos Seculares vivem os conselhos evangélicos de pobreza, obediência e castidade a partir de dentro do mundo: a consagração é secular! O Papa Paulo VI (26/09/70) assim os define: “Pertenceis à Igreja a título especial, o vosso título de seculares consagrados”.

Os Institutos da Igreja constituem-se de grupos de homens e/ou mulheres que se encontraram com Jesus Cristo e se apaixonaram por Ele. Querem viver e atualizar o mistério da vida e ressurreição de Jesus. São chamados a uma plena e completa consagração a Deus vivida em pleno mundo, a partir de dentro do mundo e com os meios do mundo, como Jesus, em seus trinta primeiros anos, na família de Nazaré.

Sua consagração os impele a serem radicalmente fiéis ao Evangelho até as últimas consequências. Estar no mundo, como fermento e sal, com presença discreta, mas ativa e transformadora das pessoas e da realidade, constitui sua estratégia específica e privilegiada de evangelização.

A opção pela secularidade consagrada é fruto de resposta a um chamado divino, para contribuir para que o mundo venha a ser aquilo que Deus quer. É amar o mundo no lugar onde Deus os coloca, para transfigurá-lo a partir de dentro, com o testemunho de vida. É Evangelização a partir da presença nos meios familiares, sócio-políticos, culturais e profissionais, de acordo com a vocação pessoal, discernida à luz do evangelho e realidade em que vive.

Os Institutos Seculares se fundamentam nos documentos do Magistério do Papa Pio XII: a Constituição Apostólica “Provida Mater Ecclesia” (1947), O Motu Próprio Primo Feliciter (1948) e a Instrução Cum Sanctíssimus (1948). Mais recentemente, em vários discursos dos Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, no Decreto Perfectae Caritatis (nº 11) no Código de Direito Canônico (cânones 710-739) e na Exortação Apostólica Vita Consecrata (nº10).

O Movimento Apostólico de Schoenstatt traz em sua organização seis Institutos Seculares de vida consagrada, cada um com sua espiritualidade e características próprias, conforme o Espírito Santo inspirou ao Fundador, Pe. José Kentenich.

Texto base: Conferência Nacional dos Institutos Seculares

Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt

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Dentro da Obra de Schoenstatt existe uma comunidade de sacerdotes que atende exclusivamente ao Movimento. O Instituto Secular dos Padres é um ramo do Movimento Apostólico de Schoenstatt, que tem como data de fundação o dia 30 de agosto de 1965, quando o Fundador deu uma palestra aos sacerdotes da então chamada ‘Nova Comunidade’.

Missão

Segundo Pe. Vandemir Meister, Superior dos Padres de Schoenstatt no Brasil, “a missão do Instituto é, primeiramente, atender o Movimento de Schoenstatt, como parte central e motriz. Também, como comunidade sacerdotal, estar a serviço da Igreja”.

Cerca de 20 países têm a presença dos sacerdotes schoenstattianos. No Brasil os quatro regionais são assessorados por eles: “Temos a casa central no bairro do Jaraguá, em São Paulo/SP. Também temos casa em Londrina/PR, Santa Maria/RS e Olinda/PE”, diz o Superior.

Áreas de atuação

No Brasil, a maioria dos sacerdotes atua primeiramente com a Obra de Schoenstatt. Além do trabalho junto à Obra, eles exercem outras tarefas: uma paróquia é conduzida por um Padre de Schoenstatt; recentemente estão começando a trabalhar em colégios. Na área social, mantém um centro educacional, uma creche e um centro de juventude. Alguns atuam como professores, na área de Teologia.

Formação

Pe. Vandemir Meister diz que “a formação dos Padres de Schoenstatt é uma das mais longas”. São várias etapas que o jovem deve cumprir até ser ordenado. O primeiro passo, diz o Superior dos Padres, é o contato com a Juventude Masculina de Schoenstatt (Jumas), para conhecer melhor a espiritualidade da Obra. “A maioria das vocações vem da Juventude, e as que não vêm, a gente faz um acompanhamento, incentivando para que participe por um tempo do Jumas”.

Quem decide ingressar no Instituto, passa primeiro por um período de formação, o Postulado, que no Brasil acontece no Jaraguá. A próxima etapa é o noviciado, no Paraguai, para todos os jovens de língua portuguesa e espanhola. “O noviciado dura dois anos e é um período mais fechado, onde acontece uma introdução bem intensa à espiritualidade de Schoenstatt”.

A próxima etapa é chamada de ‘trabalho laboral’. Num período de seis meses o noviço fica a serviço de alguma obra social – creche, hospital, por exemplo – onde realiza trabalho voluntário, colocando em prática tudo que aprendeu. Depois desse período, o jovem volta ao noviciado e termina a última etapa.

Passado tudo isso, os seminaristas iniciam os estudos de Filosofia e Teologia no Chile, que leva cerca de quatro a cinco anos. O período de estudos é interrompido por um tempo, quando os jovens se dedicam ao trabalho apostólico no seu país de origem, depois vão a Schoenstatt para três meses de formação. Só depois disso retornam aos estudos no Chile. “Isso dá um ciclo de oito anos”, conclui Pe. Vandemir.

Fundação

O Instituto dos Padres de Schoenstatt foi a última comunidade fundada pelo Pe. José Kentenich. Sua fundação foi bastante incentivada pelo Vaticano, que deu a aprovação canônica antes mesmo de o Fundador pedi-la. “O Movimento de Schoenstatt começou dentro da Comunidade dos Padres Palotinos, já que o Pe. Kentenich pertencia a ela. Porém, com o crescimento da Obra, surge a necessidade de Padres que se dedicassem exclusivamente a Schoenstatt”, explica Pe. Vandemir.

Padres de Schoenstatt e Padres Diocesanos de Schoenstatt

Dentro dos ramos da Obra também existe o Instituto dos Padres Diocesanos de Schoenstatt. “O Padre Diocesano trabalha para uma diocese e responde ao Bispo como superior”, explica Pe. Vandemir Meister, “o Padre de Schoenstatt trabalha com o Movimento, em nível nacional e, às vezes, internacional, e responde ao Superior da Comunidade no país”.

Vocações

Os jovens interessados em conhecer o Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt podem procurar o responsável pelas vocações no Brasil, Pe. Clodoaldo Kamimura, pelo e-mail: clodoaldokamimura@yahoo.com.br

Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt

Rua Nossa Senhora da Conceição – 117 – Jaraguá

Fone: (11) 3941-4878

São Paulo/SP

CEP: 05181-280

Instituto Secular dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt

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diocesanos

Como parte da Obra Internacional de Schoenstatt, deve sua fundação ao Pe. José Kentenich e participa da espiritualidade e da missão de Schoenstatt. Cada um de seus membros está hierarquicamente vinculado ao seu Bispo e integrado no presbitério da Diocese: o Instituto quer ajudar a fortalecer este vínculo. O Instituto, conforme as normas da Igreja, é um Instituto Secular sacerdotal, de direito pontifício e tem suas constituições próprias, chamadas carinhosamente pelos membros de Regula Patris.

Fundação do Instituto

Foi fundado em 18 de outubro de 1945, pelo Pe. José Kentenich, no campo de Concentração de Dachau, Alemanha, aspirando ser uma “sólida Comunidade de presbíteros diocesanos, que sirva de fundamento para um grande movimento de renovação apostólica”. Foi “re-fundado” em 1964 e, em 18 de outubro de 1995, foi erigido de Direito Pontifício pela Santa Sé.

Missão do Instituto

Podemos dizer que são três:

1) Contribuir, mediante o espírito do Concílio Vaticano II, ao fomento da vida presbiteral diocesana.

2) Colocar a espiritualidade de Schoenstatt a serviço do aprofundamento e da consolidação da vida sacerdotal, por meio da vida comunitária própria do Instituto, do testemunho de vida e da vivência ministerial dos membros e também pelo serviço fraterno aos irmãos sacerdotes.

3) Capacitar seus membros para que colaborem responsavelmente com seu Bispo e presbitério, aprofundando a “íntima fraternidade sacramental” (PO 8), mediante o cultivo de uma Comunidade fraterna.

Para maiores informações: isdiocesanos@gmail.com

Instituto Secular dos Irmãos de Maria de Schoenstatt

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O Movimento Apostólico de Schoenstatt tem como parte de sua organização o Instituto Secular dos Irmãos de Maria de Schoenstatt. São homens que consideram relevante a missão da Mãe de Deus e acreditam que essa missão continua até a conclusão da história humana. A partir dessa visão, eles optam em cooperar com Maria, colocando-se inteiramente a sua disposição na execução de sua tarefa, que é acompanhar Cristo e cooperar com ele na Obra da Redenção.

Os Irmãos de Maria são uma comunidade que se estrutura em pequenos grupos (Filiais) que vivem, como uma família no meio do mundo, partilhando entre si uma moradia de onde cada um vai ao seu trabalho. Em casa ocupam-se com o cultivo de espírito, com a oração, com os trabalhos práticos de um lar, com horas de lazer e diálogo entre si.

A estes grupos são vinculados também os Externos que vivem sozinhos. Periodicamente eles reúnem-se em suas pequenas comunidades para se abastecerem de espírito e vida familiar. Cada Irmão de Maria pertence a uma dessas comunidades e também a um Curso que é formado por aqueles que ingressam e se formam na mesma época.

Fundação

Pe. José Kentenich fundou os Irmãos de Maria de Schoenstatt, juntamente com Eduardo Pesendorfer, durante a segunda guerra mundial (1939-1945), sendo ambos prisioneiros no Campo de Concentração de Dachau, Alemanha.

Perto da cidade de Dachau, próximo de Munique, no sul da Alemanha, foi construído em 1933, pelo governo nazista, o primeiro Campo de Concentração. O Pe. José Kentenich foi preso lá a partir de março do ano de 1942, época mais terrível neste campo. É nesse “inferno” de Dachau que nasce a comunidade dos Irmãos de Maria.

Ideal

O Fundador, Pe. José Kentenich, escreve: “O ideal do Irmão de Maria contém três dimensões: o ideal da vocação laical, o ideal da profissão laical, o ideal da missão laical”.

– Vocação laical: esse Instituto é composto por homens que consideram e assumem seu “ser leigo” como vocação. No decorrer dos tempos, o mundo leigo afastou-se de seus vínculos sobrenaturais e com isso perdeu quase por completo, em todas as suas obras, o ponto de referência: Deus. Neste processo de afastamento, deixou-se de lado o elemento vital da cultura: a união com o Criador. Os Irmãs de Maria querem recuperar esses vínculos por meio da vocação à qual foram chamados.

– Profissão laical: com a expressão “profissão laical”, Pe. Kentenich refere-se à vida profissional e aos campos de trabalho do Irmão de Maria. Todas as profissões, com princípios éticos compatíveis, podem ser seu campo de trabalho. O Irmão de Maria pode trabalhar em técnicas e engenharias, na área da pedagogia, saúde, administração, na ciência, arte, economia, política, prestação de serviço, etc. É indispensável que ele esteja profissionalmente definido e engajado e que seja um profissional competente.

– Missão laical: a existência laical, que o Irmão de Maria assume por vocação, torna-se para ele missão. O religioso tem uma missão, o sacerdote tem uma missão, o leigo tem uma missão. O Irmão de Maria enquadra-se entre os leigos e busca , como sua missão, cooperar com o mundo leigo para criar em toda parte, especialmente no âmbito profissional, uma mentalidade laica cristã. O Irmão de Maria não abandona o mundo, mas o assume.

Espiritualidade

O leigo cristão alimenta sua espiritualidade a partir de seu estar e de sua vivência no mundo, a criação o faz lembrar-se de Deus.

O alimento espiritual do religioso e do sacerdote são as meditações, celebrações, a grande oração das horas, a administração dos sacramentos, estudos religiosos, iniciativas pastorais, etc. O leigo também se alimenta dessa fonte, compartilha a palavra de Deus e os sacramentos, mas a base para sua vida espiritual vem do mundo, porque nele e com ele lida a vida inteira.

Quem possui genuína mentalidade laica cristã, vive vinculado de coração às realidades deste mundo, mas sabe que não é deste mundo. Assume este mundo a partir de outro mundo e tem por missão executar sua obra junto com os elementos desta criação para elevá-los, no próprio coração, até Deus.

Opção por Cristo

A opção por Cristo feita pelos Irmãos de Maria engloba viver em liberdade, ou seja, por amor – já que os Institutos de Schoenstatt não fazem votos religiosos – os conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade.

– Virgindade: não apenas a castidade, mas a virgindade é parte da espiritualidade. O Irmão de Maria opta por essa condição, renunciando à esposa e filhos próprios. A Virgindade é uma opção que libera o homem para uma relação direta com Deus e seu reino. Foi por meio da virgindade que Deus nasceu para o mundo.

– Obediência: supõe colocar toda sua independência à disposição do que Deus deseja. Não é mais ele próprio que determina seus caminhos, mas um “outro”: Deus. Desta forma, a vida se torna fecunda. Deus manifesta sua vontade de muitas maneiras: pelas circunstâncias e acontecimentos, pelo feitio de todas as coisas, pela voz do tempo e do próprio coração e pelas autoridades legalmente constituídas nas comunidades, na Igreja e no mundo. Deus exerce grande influência por meio daqueles que se sujeitam à sua vontade, isso é, por meio dos humildes.

– Pobreza: ao decidir-se por sua vocação, o Irmão de Maria opta pela pobreza. Desprende-se do apego desordenado às coisas do mundo e as assume como um administrador responsável. Tudo o que ganha com seu trabalho entrega à sua comunidade, que é  sua família, pela qual assume a responsabilidade. Isto vale para todos, independente de quanto ganham. Recebem, depois, uma mensalidade, igual para todos, e, periodicamente, prestam contas de suas receitas e despesas.

O modelo

Os Irmãos de Maria aspiram o “Novo Homem” redimido por Cristo, segundo o modelo de Maria. A Mãe de Deus é um modelo tão universal que todos os homens e mulheres podem se encontrar nele. Mas, um homem pode e deve assumir, como modelo, uma mulher? Em nossa relação com Cristo não há distinção de sexo!

Deus tem uma ideia sobre cada pessoa referente ao seu ser e agir. Por seu ser, Maria é Companheira de Cristo. Por seu agir, ela é Cooperadora de Cristo. O mesmo ideal aspira o Irmão de Maria: acompanhar Cristo e cooperar com Ele. Associado à Mãe de Deus, em aliança com Ela, ele, em última análise, quer, como Maria, acompanhar Cristo e cooperar com Ele na Obra da Redenção.

Entre em contato

Endereço postal:

Ir. Manfred Worlitschek

Rua Pe. Kentenich, 280

Santa Maria/RS – Brasil

CEP: 97095-510

Telefone: (55) 9997-0952 (Ernesto)

e-mail: orgaodetubos@terra.com.br

Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt

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Veja as fotos da última vestição

“Onde quer que haja consagrados, aí está a alegria!” Papa Francisco

Quem somos?

O Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt faz parte da Obra Internacional de Schoenstatt, fundada pelo Servo de Deus: Pe. José Kentenich, em 1º de Outubro de 1926, Alemanha. Carisma: ser uma viva presença de Maria na Igreja e no mundo.

“A importância das Irmãs de Maria para a nossa cultura consiste, antes de tudo, em representar o verdadeiro, o genuíno tipo de uma mulher moderna.” (Pe. José Kentenich)

Como imagens vivas de Maria, colaborar para o resgate da família segundo os planos de Deus e da dignidade feminina, hoje tão ofuscados por valores transitórios. Como afirma o Papa João Paulo II:

“A Irmã de Maria espelha seu agir na Mãe de Deus, de quem deseja ser constante indicação de caminho.”

Instituto Secular? Qual é o nosso lugar na Igreja?

Os Institutos Seculares vivem sua consagração em meio aos desafios do mundo. Seus membros procuram santificar as realidades partir de dentro, estar no meio do mundo de um modo diferente, como “luz, sal e fermento”, de modo atuante e transformador. Como instrumentos de Deus, atuam por meio da evangelização em todas as áreas possíveis, a fim de infundir nas mais desafiadoras realidades o “hálito divino”. “Deixar tudo, que é nada, para abraçar o verdadeiro TUDO que é Deus!”

Uma comunidade internacional

Desde os primeiros anos da fundação, o Instituto a ultrapassa as fronteiras da Europa e atua hoje em 29 países, com Irmãs vindas de 35 nações. No ano de 1935, doze Irmãs de Maria de Schoenstatt chegam ao Brasil, no Paraná, enviadas pelo Fundador. Hoje, possuem casas em 11 estados e atuam em todo o país.

Desempenho de todos os talentos

Os membros do Instituto atuam na Educação, Enfermagem, Assistência Social, na Cultura musical e artística. Em áreas como costura, culinária, design de exteriores e interiores, informática e outras. Como tarefa especial, nos diversos Ramos do Movimento de Schoenstatt, orientação de famílias, jovens, crianças, peregrinos e na Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.

Há também no Instituto o ramo contemplativo, as Adoradoras, que elevam a Deus um contínuo louvor, reparação e súplica pela Obra de Schoenstatt,  Igreja e o mundo.

Nossa espiritualidade

A Irmã de Maria se une inteiramente a Deus, por uma consagração à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt vivendo os conselhos evangélicos da pobreza, virgindade e obediência. Pela Aliança de Amor, entrega-se com toda a sua personalidade, para que, com sua colaboração pessoal e a graça de Deus possa tornar-se uma viva imagem de Maria, a fim de conduzir muitos a Cristo. O centro da espiritualidade é o Santuário da Mãe e Rainha de Schoenstatt, no qual, com seu Filho Sacramentado, Maria atua como a grande Mãe e Educadora.

“Vós sois o presente jovem da Igreja e da humanidade. Sois seu rosto jovem. A Igreja precisa de vós, como jovens, para manifestar ao mundo o rosto de Jesus Cristo.” Papa Bento XVI

O amor de Deus vos escolhe!

Jovem, “é a Jesus que buscais, quando sonhais com a felicidade, é Ele quem vos espera, quando não vos satisfazeis com nada que encontrais… a felicidade que procuram, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré! Alguém que não engana e não pode enganar e por isso é capaz de oferecer uma certeza tão firme que permite viver por ela e, nesse caso, também morrer por ela… Deus procura corações jovens, busca jovens de coração grande, capazes de fazer espaço em sua vida para ser protagonistas da Nova Aliança” (Papa Bento XVI aos 2.9.07 em Loreto, Itália).

Entre em contato conosco:

Atibaia/SP:

Ir. M. Márcia Carmo da Silva, E-mail: imvocacional@gmail.com  Fone: (11) 4414-4235

Santa Maria/RS:

Ir. M. Olindina Margoti e Ir. Maria Aparecida Gehm,  E-mail: vocacoes.tabor@viars.net   Fone: (55) 3220-0200

Instituto Secular Nossa Senhora de Schoenstatt

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O Instituto Secular Nossa Senhora de Schoenstatt nasceu nos anos trinta na Alemanha e foi constituído oficialmente pelo Fundador, Pe. José Kentenich, em 2 de fevereiro de 1946. Faz parte do Movimento Apostólico de Schoenstatt, por isso tem como centro e fundamento espiritual o Santuário da Mãe e Rainha.

As Senhoras de Schoenstatt encontram-se presentes em diversos países da Europa, Ásia, África e América do Sul. Esse Instituto Secular foi reconhecido pela Santa Sé em 1977.

Missão

Como Maria, as Senhoras de Schoenstatt querem viver a união entre o Criador e a criação, para que seja possível a experiência da presença de Deus no mundo. As consagradas do Instituto buscam atuar no meio em que estão inseridas, a partir da realidade de Aliança entre Deus e a pessoa humana. Querem dar testemunho do Amor de Deus ao mundo, que, como a luz, dá um novo rosto à humanidade.

Espiritualidade

“E a Mãe de Jesus estava presente” (Jo2, 1).

É muito singela a presença de Maria na passagem bíblica das Bodas de Cana. Ali se dá o início da vida pública de Jesus e a Mãe está presente, está no meio do acontecimento, para ajudar o Filho a chegar aos corações. Atenta, simples e discreta, aponta para o Filho: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2,5). Assim é a espiritualidade das Senhoras de Schoenstatt.

No Instituto, os acontecimentos do mundo e da vida, do dia-a-dia em geral, são centrais na oração. A vida espiritual, profissional e a ação apostólica condicionam-se e complementam-se mutuamente.

Forma de vida

O mundo é o local e o caminho da entrega total a Deus realizada pelas Senhoras de Schoenstatt.

As consagradas do Instituto permanecem no meio do mundo, exercendo uma profissão, com o objetivo de levar Cristo à humanidade.

A forma de vida do Instituto das Senhoras baseia-se nos conselhos evangélicos:

– Virgindade: significa abandonar-se totalmente ao amor de Deus, estando livre para servir aos demais.

– Obediência: quando vivida de forma concreta e filial, ajuda a compreender os desejos de Deus.

– Pobreza: a simplicidade e o desprendimento vividos segundo os Estatutos do Instituto ensinam a possuir ou renunciar, tudo de maneira responsável.

As Senhoras de Schoenstatt não vivem juntas, então a ligação de umas com as outras se fortalece por contato constante e por encontros mensais.

Vocação à Aliança

Na Aliança de Amor com Maria são conduzidas a um ‘sim’ livre, com total vinculação a Deus. Na força dessa vinculação colocam-se no mundo exercendo uma profissão e despertando-se para as necessidades do próximo: imbuídas de Deus voltadas para as pessoas.

Contato: Sra. Ana Christina Melquiades – anamelq@gmail.com

Instituto Secular de Famílias de Schoenstatt

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Somos uma comunidade de casais católicos e orientamos nossa vida pela fé na presença de Cristo no Matrimônio. Em meio ao mundo, nas condições normais do dia-a-dia, queremos viver felizes e, como Maria, pertencer unicamente a Deus. Em aliança com Ela seguimos nosso caminho.

  • No cônjuge, nos filhos e em cada pessoa, encontramos a Deus. Nossa vida com o outro e para o outro é ao mesmo tempo servir a Deus.
  • Nosso amor conjugal é integral. Abrange o ser humano em todas as suas dimensões.
  • Vivemos nossa fé e a transmitimos, pois somos, como família, uma célula viva.

Como Igreja no Pequeno – Igreja Doméstica – contribuímos para a renovação da família, da Igreja e da sociedade. O Padre José Kentenich (1885 – 1968) fundou nossa comunidade como um Instituto Secular de Famílias, colocando-o a serviço da Igreja.

A Visão

O futuro da sociedade e da Igreja é decidido na família. Por isso precisamos de famílias que, por sua vida e seu ser, impulsionem a transmissão da vida cristã integral e adaptada ao nosso tempo. Nosso fundador, Padre José Kentenich teve esta perspectiva quando, em 1942 fundou este instituto secular de casais católicos, no marco da Obra de Schoenstatt.

Nossa comunidade ajuda os casais a tornarem seu matrimônio vivo e fecundo. Ajuda a formar famílias nas quais se eduquem os filhos como personalidades cristãs livres; famílias que sejam oásis para seus integrantes e adjacências, nas quais a fonte da vida esteja sensivelmente presente e o matrimônio seja um caminho à santidade, um sacramento, uma realização e uma escola do amor divino.

Nossa Comunidade

Nossa visão tornou-se realidade! Atualmente, na Europa, na América do Norte e do Sul, numerosos casais de nossa comunidade trilham esse caminho de seguimento a Cristo, como num “Convento” moderno.

Orientamo-nos pelos conselhos evangélicos. Nosso estilo de vida como casal e família se diferencia pela sua natureza, daquele dos religiosos celibatários. O objetivo, entretanto, é o mesmo: viver decididamente nossa vocação, em total seguimento a Cristo. A original aliança de amor em Schoenstatt, com Maria a Mãe de Deus é importante fonte de forças na nossa vida diária. é nosso caminho para viver a Aliança de Amor com o cônjuge e com Cristo no matrimônio, assim como com as pessoas que Deus nos confiou. A comunidade, o diálogo regular e as formas concretas de vida nos ajudam a viver diariamente nossa visão e nossa convicção e, assim, formar células de cristianismo vivenciado na sociedade e na Igreja.

Nossa forma de Vida

Como casais e famílias

  • nos engajamos numa educação matrimonial viva e amorosa
  • educamos nossos filhos para serem personalidades livres e originais
  • agimos com consciência e responsabilidade frente às coisas materiais e ao meio ambiente
  • modelamos a família como fonte de vida na sociedade e na Igreja
  • empenhamo-nos por um relacionamento vital com Deus que direciona a vida diária, cujo centro é o Santuário Lar

Como Comunidade

  • vivemos em união fraterna, familiar
  • encontramos regularmente para intercâmbio
  • nossas formas concretas de vida nos ajudam a assegurar e a concretizar nossos ideais

Nossa Estrutura

A Família, com os direitos e obrigações que lhe são inerentes é a menor célula de nossa comunidade, concebida por nosso fundador como “Família de Famílias”. Ele tinha em vista um “homem novo e um novo tipo de comunidade”, caracterizando-se por menos vínculos e regras obrigatórios e por mais liberdade, co-responsabilidade e permanente motivação.

Isto se expressa na estrutura de nossa comunidade. Cada casal está integrado numa dupla estrutura:

  • na comunidade livre (cursos) que dá maior liberdade e co-responsabilidade
  • na comunidade oficial (regiões) que garante a vida por mais obrigações comunitárias e vínculo.

A direção internacional do Instituto é exercida pelo casal superior geral, juntamente com seus casais conselheiros. São eleitos pelo Capítulo Geral que é, por direito, a instância superior do Instituto e que desempenha a função legislativa. Elege igualmente o Assistente Espiritual.

A função diretiva da comunidade oficial nas diferentes regiões é assumida por casais superiores, que desempenham o papel de “pais da comunidade”, pois somos “Família de Famílias”. Os superiores com seus conselheiros desempenham a função de direção da comunidade nas Regiões (em âmbito nacional).

Espiritualidade

Nossa espiritualidade caracteriza-se pelo fato de que nós trilhamos o caminho para Deus, como casal.

Em nosso amor que abrange todas as dimensões do nosso ser, Cristo torna-se presente. Isto vale de maneira especial para a união matrimonial. Como Cristo ama sua Igreja, também nós nos amamos e nos mantemos unidos na alegria e no sofrimento. Assim, nossa aliança com Deus se torna concreta em nossa aliança matrimonial. A aliança de amor com Maria se constitui na nossa fonte de força

Deus se interessa por nós, quer agir através de nós. Se nos colocarmos à disposição, como Maria, somos seus instrumentos. Através de nós Ele gera nova vida em nossos filhos e muito mais além. Ele nos confia a co-responsabilidade pela criação inteira e quer nosso serviço a favor da vida.

Na vinculação correta com os homens e o mundo, encontramos o caminho para Deus. “Fazer o ordinário extraordinariamente bem” é a essência do nosso agir. Procuramos as pegadas de Deus em tudo que nos acontece, para descobrirmos sua vontade a nosso respeito e assim orientar nossa ação.

Uniões Apostólicas de Schoenstatt

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A União Apostólica de Schoenstatt é a primeira fundação laical do Pe. José Kentenich, dentro da grande Obra Internacional, fora dos muros do seminário. Fundada em 20 de agosto de 1920, durante o Congresso de Hoerde, a União é composta de várias comunidades federativas, segundo os diversos estados de vida, que têm em comum o empenho apostólico, o carisma, a espiritualidade e a pedagogia de Schoenstatt.

Somos apóstolos, missionários, pelo batismo. Como membros do corpo místico de Cristo, temos como missão anunciar e edificar o Reino de Deus nesta terra. (LG 20). “De acordo com as vocações, os apelos da época, os dons variados do Espírito Santo, o apostolado assume as formas mais diversas” (CIC 864).

Constituídos em comunidades sem vínculos jurídicos, os membros da União tem como meta tornarem-se leigos católicos marianos, líderes que, em liberdade magnânima e serviçal, empenham-se apostolicamente em todos os ambientes, tanto secular como eclesial.

Como membros da Obra Internacional de Schoenstatt, a União tem como centro de sua espiritualidade a Aliança de Amor, com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em seu Santuário, e se empenham pelos objetivos da Obra, que é a renovação religiosa e moral do mundo. Para isso, seus membros vivem uma vida consagrada no meio do mundo e aspiram ao mais alto grau possível de perfeição de seu estado de vida e profissão, segundo o espírito dos Conselhos Evangélicos: pobreza,obediência e castidade.

União dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt

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  • Objetivo:

Promover um Apostolado Sacerdotal Mariano.

A União dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt  é um dos três Ramos da Coluna Sacerdotal do Movimento Apostólico de Schoenstatt  e constitui-se  como Pars Motrix  (Parte Motriz), juntamente com os Institutos, na direção da Obra de Schoenstatt.

  • Ideal e Missão:

A União Apostólica de Sacerdotes de Schoenstatt é uma Comunidade de Sacerdotes, apostólica, livre, moderna e eficaz, pronta para a ação e inserida no mundo, com pronunciado caráter Mariano que, no espírito dos Conselhos Evangélicos e em estreita união com a Igreja, se empenha, segundo carisma sacerdotal de seu Pai e Fundador, o Servo de Deus Pe. José Kentenich, pela transformação do mundo em Cristo por Maria, a partir do Santuário de Schoenstatt.

A finalidade das Uniões é a educação ao apostolado de personalidades de líderes Católicos numa Comunidade moderna e apostólica.

  • Estilo de Vida:

A União Apostólica de Sacerdotes de Schoenstatt é uma das Comunidades que vive o espírito dos Conselhos Evangélicos, buscando através dele, a perfeição de estado no mais alto grau possível. Este é o caminho de autoeducação que cada membro da Comunidade se propõe a realizar.

  • Atividades:

– Promover o espírito de Fraternidade Sacerdotal entre os Sacerdotes Diocesanos.

– Prestar assistência religiosa junto aos Santuários de Schoenstatt.

– Prestar assessoria formativa e religiosa aos demais Ramos do Movimento.

– Estabelecer um elo de ligação entre o Movimento e a Igreja Particular.

Contato:

Pe. Heitor Morschel – Representante no Brasil
Av Amazonas, 215
Bairro Fátima
Cachoeirinha – RS
E mail: uniaodossacerdotes@gmail.com
Fone: (51) 9704-2528

União de Famílias de Schoenstatt

Clique aqui para entrar no site da União de Famílias de Schoenstatt

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No Brasil, a União de Famílias de Schoenstatt foi fundada em 1988, com a consagração do primeiro Curso. Hoje o ramo é constituído por 25 Cursos – cerca de 180 casais – e tem como ideal nacional a frase “Família Santa do Pai, Tabor para o mundo”.

O casal José Tomás e Lenyr Flávia dos Santos, de Atibaia/SP, integra a Direção Geral da comunidade e explica mais sobre a União:

O que é a União de Famílias de Schoenstatt?

É uma comunidade de casais, inserida dentro da Obra das Famílias de Schoenstatt, que, junto ao Instituto, tem a missão de conduzir a Obra das Famílias dentro do Movimento. Nós somos uma comunidade de casais líderes, com o apostolado de viver o ideal atualizado da Família de Nazaré no mundo de hoje, pautando-se pela fidelidade à Igreja e à Schoenstatt.

Como a União se organiza?

Na União se formam Territórios (que podem se dividir em regionais) dentro dos países. No Brasil temos um Território autônomo desde 2006, constituído por três regionais: São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Hoje são sete Territórios autônomos espalhados pelo mundo (Alemanha, Chile, Paraguai, Argentina, Brasil, Áustria e Polônia). Isso quer dizer que cada um recebeu do Presidium Geral do Movimento Apostólico de Schoenstatt e da União de Famílias Internacional a autonomia como Território. Enquanto não se consegue essa determinação, o Território fica sob a orientação dos assessores do Movimento – geralmente Padres e Irmãs. Sem ser considerado um Território autônomo, o ramo não tem ‘assento’ na Presidência Nacional.

No que a União se difere da Liga e do Instituto de Famílias de Schoenstatt?

Pelos graus de vinculação ao Movimento. Os três ramos estão vinculados à Obra de Schoenstatt e ao Santuário, mas têm suas diferenças. Os integrantes da Liga de Famílias acabam trabalhando mais nas paróquias nas quais estão inseridos. Já a União e o Instituto são ramos que estão mais ligados à Obra, então seus membros atuam mais para o próprio Movimento.

Nosso ideal é muito próximo ao ideal do Instituto; a questão é que os ramos têm maneiras diferentes de se constituir, baseados em seus estatutos. Mas, tanto a União quanto o Instituto têm responsabilidade dada pelo Pai Fundador de condução do Movimento.

União Apostólica Feminina de Schoenstatt

Clique para entrar no site da União Feminina

 

uniao feminina comunidade

Livre por amor! Fiel em liberdade!

A Obra Internacional de Schoenstatt tem uma estrutura formada por várias comunidades independentes umas das outras. O que as une é a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, o mesmo fundador – Pe. José Kentenich, a espiritualidade e o objetivo da renovação religiosa–moral do mundo.

Vida consagrada no meio do mundo

A União Apostólica Feminina de Schoenstatt é uma comunidade da Obra Internacional de Schoenstatt, composta de mulheres católicas solteiras que, como leigas, exercem sua profissão e vivem no meio do mundo, segundo os conselhos evangélicos: pobreza, obediência e castidade.

Missão

A missão específica da União Feminina é a formação da personalidade cristã responsável, que, a exemplo de Maria, vive a sua vocação dando testemunho da liberdade dos filhos de Deus, segundo o caminho da imitação de Cristo.

Fundação

A comunidade surgiu em torno do Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt e nele tem a sua fonte de graças e bênçãos.

Sua Fundação aconteceu a 8 de dezembro de 1920, ocasião em que Gertraud von Bullion consagrou sua vida a Deus, por meio da Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável.

Gertraud von Bullion foi uma condessa, dotada de grande talento musical e com capacidade de liderança; participava na vida social de sua época, apreciava teatro e concertos, jogava tênis e gostava de viajar. Contudo, decidiu-se pelo servir e optou pela vida consagrada a Deus, no meio do mundo, no espírito dos Conselhos Evangélicos.

Como enfermeira da Cruz Vermelha, em 1917, fez seus primeiros contatos com o Movimento Apostólico de Schoenstatt, ao conhecer os primeiros Congregados de Schoenstatt que foram convocados para a guerra (I Grande Guerra Mundial). Por meio deles, tomou conhecimento da Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável e, assim, o objetivo de Schoenstatt de empenhar-se na “renovação religiosa-moral do mundo” tocou-a profundamente. Gertraud von Bullion foi quem abriu as portas para o ingresso das mulheres no Movimento, tornando-se cofundadora da coluna feminina.

Enquanto dedicou todas as suas forças, como enfermeira, aos feridos e doentes nos campos de batalha, contraiu tuberculose. No final de sua vida, debilitada fisicamente, ofereceu, em silêncio, seu sofrimento e sua dor para o pleno florescimento da Obra. Morreu em 11 de junho de 1930, depois de ter vivido uma vida de sofrimento e santidade, deixando-nos seu maior legado: Servir! Em Gertraud von Bullion encontramos um profundo testemunho de fé e vida – uma mulher que personificou a moderna forma de santidade na vida diária.

 Símbolo

O símbolo da União Feminina traz duas mãos entrelaçadas, uma maior e outra menor, que se seguram mutuamente. A mão maior representa aquela que “vem do alto”, pode ser a mão de Deus, de Maria, do Pai e Fundador, mas, em primeiro plano, representa a mão de Deus. E a mão pequena simboliza cada unionista, que se estende para o alto. Nesse símbolo percebe-se que a mão menor apenas se estende, quem segura e sustenta é aquela que vem de cima. Assim explica o Fundador:

“Duas mãos entrelaçadas… O que simbolizam estas duas mãos? A Aliança de Amor!

Que mãos são? Minhas mãos, Nossas mãos …

Imaginem agora: mão da Mãe de Deus, mão do Salvador, mão de Deus Trino” (Pe. José Kentenich)

Forma de vida

As candidatas à União costumam incorporar-se a um Curso, integrado por todas as que iniciam juntas sua formação. A incorporação à comunidade dá-se pela consagração à Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Esta consagração, porém, possui somente um caráter ascético e não implica em nenhum vínculo jurídico.

Os membros da União Feminina vivem em suas casas particulares e trabalham em suas profissões, procurando, aí mesmo, viver sua fé. Regularmente reúnem-se a fim de realizarem jornadas de formação, encontros comunitários ou exercícios espirituais.

A Comunidade cultiva um especial amor ao Espírito Santo, pois depende dele para realizar a sua missão. Somente com seu auxílio, ela pode ser luz e ajudar na renovação religiosa e moral do mundo.

Apostolado

A União Feminina exerce seu apostolado em todos os âmbitos, na profissão, na família, na Obra de Schoenstatt, na comunidade paroquial. Contudo, o apostolado por excelência é o apostolado do ser, de seu modo de agir

Desenvolvimento

A Comunidade da União Apostólica Feminina de Schoenstatt está presente nos seguintes países: Alemanha, Suíça, República Checa, Polônia, Áustria, Portugal, Argentina, Paraguai, Porto Rico e Brasil. Neste, atualmente, é constituída por oito cursos nos Estados de São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

 Contato

Para aqueles que desejarem maiores informações, favor entrar em contato com:

Sandra Regina Féres
Dirigente da Região Brasil/Porto Rico Av. São Paulo, 2021 – Bairro Carmo
Araraquara/SP – CEP 14.801-060
Fone: (16) 3336-4221 ou (16) 9712-3642
e-mail: sandra@progresso.org.br

União de Mães de Schoenstatt

 

uniao das maes

Na luz da fé, estamos convictas, que Deus Trino, em seu amor infinito, tomou uma nova iniciativa divina, fazendo surgir a Comunidade da União das Mães, no âmbito da Família de Schoenstatt. Queremos apresentar aos visitantes deste site mais uma das Uniões do Movimento Apostólico de Schoenstatt: A União das Mães de Schoenstatt.

Missão

Estimuladas por nosso Pai Fundador, vemos na pessoa e missão de Maria, Mãe de Deus, nosso ideal e objetivo, aos quais aspiramos. Na Aliança de Amor com Ela, trilhamos nosso caminho, conscientes de sermos chamadas e enviadas, em nossas famílias, na Igreja e na sociedade, como senhoras e mães, para sermos em nosso tempo, reflexos de Maria.

A tarefa mais nobre e apostólica de cada mãe da União é anunciar, por seu ser, a realidade sobrenatural, de modo convincente, e oferecer todos os sacrifícios, orações e trabalhos como “contribuições ao Capital de Graças” pelos objetivos de Schoenstatt.

Com gratidão e, ao mesmo tempo, cheias de confiança, por tudo isso, nos dirigimos à Maria e, com nosso Pai Fundador, rezamos:

“Torna-nos semelhantes à tua imagem,
como tu, passemos pela vida:
fortes e dignas, simples e bondosas, espargindo amor, paz e alegria.
Em nós percorre o nosso tempo,
preparando-o para Cristo.”

Espiritualidade

A mãe da União aspira, em generosidade e liberdade interna, ao espírito dos Conselhos Evangélicos. Com isso, ela se tornará capaz de fazer aquilo que “causa alegria ao Pai” (Cf Jo 8,29) em sua vida familiar, profissional, bem como poderá servir melhor à missão de Schoenstatt na Igreja. Nosso berço e escola de amor é o Santuário da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

Como mães da União vemos nosso ideal concretizado na Mãe de Deus, e, na Aliança de Amor com Ela, os membros da Comunidade devem tornar-se mulheres, conforme a imagem e o plano de Deus.

Formas de Vida

Formamos cursos (pequenos grupos de mães, cujos membros permanecem unidos para sempre) para cultivar o espírito e a aspiração comum aos ideais e a vocação a que fomos chamadas , assim como para ajudar-nos na formação humana, espiritual e religiosa com jornadas e encontros periódicos.

Vivemos no meio do mundo, com nossas respectivas famílias, com nossos afazeres e obrigações de mulher, esposa e mãe, trabalhamos em nossas profissões, e somos da União de Mães onde compartilhamos nosso crescimento e ideais com nossas irmãs de curso.

Apostolado

Em singela filialidade e maternidade responsável, procuramos representar o ideal, que reluz em Maria, a “Imagem de Sol de toda dignidade feminina”. Aspiramos atuar “como pequena Maria”, em nosso meio ambiente, de maneira educativa e edificante.

Os campos de apostolado são, de preferência, a própria família, o Ramo das Mães e a Família de Schoenstatt. Servimos pelo apostolado do ser, da oração, do sacrifício e da ação. Além de procurar engajar-nos, conforme a situação o permite, no âmbito da Igreja, na profissão e na vida pública.

A União das Mães assim como todas as Uniões de Schoenstatt é uma Comunidade de guias. Juntamente com os Institutos e as outras comunidades da União Apostólica, a União das Mães é parte motriz da Obra de Schoenstatt.

Fundação

Pela atuação de seu instrumento fiel, nosso Pai e Fundador, o Padre José Kentenich, a nossa Comunidade da União foi chamada à vida, no dia 08 de setembro de 1950, e, a partir desta hora, pôde desdobrar-se de maneira ricamente abençoada.

Desenvolvimento

Nossas comunidades estão distribuídas nos seguintes países: Europa: Alemanha, Portugal. África: África do Sul. América: Argentina,Chile, Paraguai, USA e Brasil onde, atualmente estamos constituídas por 7 cursos nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Contato:

Eliana Soncin Alfaro
Rua Januário Nicolela Neto, 20
Espírito Santo do Pinhal/SP
CEP: 13.990-000
Telefone: (19) 3651-4970
Email: eliana.soncin@uol.com.br

União dos Homens de Schoenstatt

Essa comunidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt ainda não constituiu-se no Brasil

União dos Enfermos de Schoenstatt

Essa comunidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt ainda não constituiu-se no Brasil

Ligas Apostólicas de Schoenstatt

em saidaA ideia de fundar a Liga remonta de 1917, quando Pe. Kentenich ouviu algo sobre a Liga da Congregação Mariana de Viena, na Áustria. Como homem de fé na Providência, intuiu ser esta uma indicação de Deus no sentido do universalismo de sua Obra. Já em outubro de 1917 iniciaram os primeiros grupos da Liga Mariana nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial, permitindo a agregação de soldados ou estudantes que não estavam em grupos.

Pe. José Kentenich definiu a Liga Apostólica, em 1951, como “a comunidade daqueles que, na força da Aliança de Amor, com um mínimo de vínculos, querem estar livres para tarefas apostólicas”. Segundo ele, o “objetivo de vida, expresso na forma original, é formar o homem comunitário, mariano e apostólico”.

Este objetivo vale para todo o Movimento, só o acento dado pelas diversas comunidades reside em uma ou outra palavra – e nisso está fundamentada a consciência original de estado de cada comunidade. Para a Liga, o acento está na palavra apostólico, que é seu elemento fundamental. O Estatuto da Liga Apostólica indica o apostolado universal como sua causa final: “A finalidade da Liga Apostólica é a educação de apóstolos em todos os ambientes no espírito da Igreja”.

Fonte: Vademecum da Central Nacional de Assessores do Movimento

Liga dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt

Esse ramo do Movimento Apostólico de Schoenstatt ainda não constituiu-se, de maneira organizada, no Brasil.

Liga de Famílias de Schoenstatt

Cliquei para entrar no face da Liga de Famílias

 

“Nosso Santuário de Schoenstatt deve ser ampliado por muros vivos.

Cada família, uma por uma, deve ser um Santuário vivo.”

Pe. José Kentenich

Objetivo

Formar Famílias Apostólicas

Uma das incumbências mais importantes da Liga é tornar Schoenstatt presente e atuante nas paróquias e dioceses e em todos os ambientes: familiar, profissional e social; preocupar-se pela evangelização do mundo.

Ideal e Missão

Seu modelo, é a Sagrada Família de Nazaré, como comunidade de vida e de amor. Jesus, Maria e José iluminam o caminho de santidade das famílias, a fim de que estas se tornem indicadoras de caminho para tantas outras famílias.

Animadas pela espiritualidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt, na força da Aliança de Amor, as famílias recebem a graça de viverem como Igrejas Domésticas, Santuários Vivos de Schoenstatt, tornando-se uma sólida família cristã, um novo Nazaré. Desta forma se esforçam para serem realmente células vivas para a renovação da sociedade e construir a ‘civilização do amor’.

No meio do mundo, na vida quotidiana, como casal e como família, dar testemunho que é possível ser fiel, ser feliz no matrimônio e na vida familiar e, como Maria, pertencer totalmente a Deus. Este é o mais belo apostolado que podem exercer, ajudando muitas famílias a serem também felizes.

Estilo de Vida

Seu estilo de vida e missão baseiam-se no ideal católico do matrimônio, de um amor capaz de envolver toda a família:

  • Vivem na certeza de que Cristo está presente no sacramento do matrimônio, por isso contando com a graça, são capazes de serem fiéis;
  • Acolhem os filhos com amor responsável, correspondendo ao belo ideal que Deus concede às famílias: ser Santuário da Vida;
  • Fazem a experiência do amor de Deus, no amor entre homem e mulher realizando a grande missão cristã da família: guardar, revelar e comunicar o amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa;
  • Transformam o seu lar, pela Aliança de Amor, no espaço de encontro com Deus, com a Mãe de Deus, dos esposos entre si e com os filhos, isto é, em lugar sagrado em Santuário-Lar;
  • Compartilham com Deus, sua vida quotidiana, por isso conseguem fazer de sua aliança matrimonial, um caminho de felicidade e de crescimento pessoal.

Atividades

Planejam atividades como: congressos, encontros, retiros, programação nas paróquias e outras. As famílias estão engajadas nas diversas pastorais, realizando atividades apostólicas em suas paróquias e dioceses, exercendo também seu apostolado na Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.

Contato

Secretáriado da Liga de Famílias de Schoenstatt

Rod. D. Pedro I, Km 78 – Atibaia/SP

Caixa Postal 571

CEP: 12940-972 Telefone: (11) 4414-4207

Email: ligadefamiliassudeste@hotmail.com

Secretariado da Liga de Famílias de Schoenstatt

  1. Goiás, 857 – Londrina/PR

CEP: 86001-970 Telefone: (43) 3322-2986

Email: familias.schoenstatt@gmail.com

Secretariado da Liga de Familias

Av. Nossa Senhora das Dores, 880 – Santa Maria/RS

Caixa Postal 7044

CEP: 97091-970 Telefone: (55) 3221-6114

Email: centromariano@viar-rs.net

Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt

Quem somos

Como Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt somos mulheres de coração jovem, de “bem com a vida”, profissionais inseridas e atuantes na sociedade.

Selamos, com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, uma Aliança de Amor e descobrimos nela, a Mulher por excelência, a Bendita entre as Mulheres e a temos como nossa Educadora.

Quem queremos ser e oferecer

Queremos ser no mundo sinais da presença de Maria. Para atingir essa meta, nos orientamos na espiritualidade de Schoenstatt, na qual encontramos respostas aos desafios de uma sociedade pós-moderna.

Essa riqueza que possuímos queremos presentear a todos que convivem conosco em nossa profissão, na universidade, nos hospitais, nos serviços públicos, empresas, nos diversos campos de trabalho, em nossas Paróquias e famílias.

A Igreja espera que sejamos discípulas missionárias para nosso tempo! Que testemunhemos com nosso modo de ser, pensar e agir o que somos: braço do Movimento que se estende para fora ou a face de Schoenstatt que aparece na publicidade!

Qual é a nossa convicção

A nossa convicção como Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt é sermos apóstolas de nosso tempo no espírito da Igreja!

E você? Quem você é? O que você quer ser?

Caso você tenha interesse em conhecer melhor a nossa LIGA FEMININA, entre em contato conosco pelo e-mail secretarialafs@gmail.com

Liga dos Enfermos de Schoenstatt

 

Palavras de nosso Papa Bento XVI: “A enfermidade e a dor, acolhida com fé, tornam-se a porta através da qual podemos entrar no mistério do sofrimento redentor de Jesus, para alcançar, juntamente com Ele, a paz e a felicidade da sua Ressurreição”.

“O cuidado Pastoral dos doentes deve haurir a força espiritual necessária para socorrer com eficácia o homem e ajudá-lo a compreender o valor salvífico da sua própria salvação.”

O Pai e fundador, Pe. José Kentenich, profundamente imbuído do valor e sentido da cruz como sinal mais importante da transformação em Cristo, já em 1926, incentivou a formação da Liga dos Enfermos para testemunhar que a doença faz parte do mistério da Cruz, e por isso significa força divina.

Objetivos da Liga dos Enfermos

Conscientizar seus membros, que o sofrimento é uma graça de eleição, como participação na vida, na sorte e na missão redentora de Cristo.

Aceitar todas as dores e incômodos de sua enfermidade, como meio de santificação própria e fecundidade apostólica.

A Liga dos Enfermos abrange:

Enfermos temporários e Enfermos permanentes Idosos e Deficientes físicos, que tenham o uso da razão. Os que não tem essa faculdade, são também atendidos pela Campanha da Mãe Peregrina.

O apostolado em benefício dos enfermos:

Engloba o auxilio prestado aos doentes, seja: por visitas, distribuição de livros, folhetos de orientação espiritual, de orações, de evangelização ou aprofundamento nas verdades da fé, como estímulo para uma vida cristã autêntica, oferecendo-lhes orientação pessoal e incentivo na aceitação do sofrimento, por meio das contribuições ao Capital de Graças, como meio de apostolado.

Apostolado como Obra e serviço à Igreja

O cuidador do enfermo deve ser um apóstolo e capaz de conduzir o enfermo a crescer a um nível de aceitação e doação, tornando-se ele mesmo um apóstolo, contribuindo assim para o crescimento da Obra de Schoenstatt na Igreja.

Organização

A Liga dos enfermos, como parte da organização do Movimento Apostólico de Schoenstatt, a exemplo dos outros Ramos, subdivide-se em:

  • Romeiros,
  • Cooperadores da Liga
  • Membros da Liga

Dias de formação na espiritualidade de Schoenstatt

Os enfermos recebem formação espiritual semanalmente pela visita da Mãe e Rainha, por meio do cuidador que procura levá-los a aceitar todas as dores e sofrimentos, como meio de autossantificação e fecundidade apostólica.

Assim, também o doente se torna apóstolo, oferecendo com amor tudo à Mãe de Deus, para que Ela ofereça a Cristo e por Cristo a Deus Pai, pela salvação das almas, pela santificação das famílias, pelas vocações sacerdotais e religiosas, pela Igreja etc.

Os enfermos aprendem a viver numa grande intimidade com a Mãe de Deus e com Jesus Eucarístico.

Atitudes necessárias para atuar com a Liga dos Enfermos

Para ajudar aqueles que sofrem, o cuidador deve observar as seguintes orientações:ter abertura, compreensão e dedicação aos que sofrem:

  • saber ouvir,
  • visitar as famílias dos enfermos,
  • em caso de morte de um membro da família ou do enfermo pertencente a Liga dos enfermos, levar conforto e auxílio espiritual.

Juventude Masculina de Schoenstatt

Clique e entre no site do Jumas

jumas

A Carta Magna da Juventude Masculina de Schoenstatt (Jumas), escrita em 16 de novembro de 2008, descreve a vivência e busca pela santidade dos jovens, baseada na frase que expressa seu ideal nacional: “Vinculados por Maria, Fogo do Cristo Tabor”.

Leia a Carta Magna do Jumas:

Diante de um mundo massificado, de homens distantes de Deus, egoístas, sem valores, incapazes de amar e manter vínculos profundos, a Juventude Masculina de Schoenstatt luta pela formação do Homem Novo.

Jovens como os demais, vivemos de forma firme e consciente nosso ideal, buscamos heroicamente a santidade na vida diária, espelhando-nos em Jesus e nos heróis de Schoenstatt. Educados por Maria, nosso estilo de vida é apostólico e coerente. Vivendo livremente, construímos a Nova Comunidade, ou seja, o mundo novo proclamado por Jesus.

O ser humano é um ser social e precisa vincular-se, ligar-se a alguém ou a algo. Schoenstatt e o Jumas são a grande oficina da vinculação, na qual, por meio de uma troca de corações, aprendemos a suprir as necessidades uns dos outros e nos vincularmos por inteiro ao mundo, sabendo extrair o que é bom e lidar conscientemente com o prejudicial. Assim, passamos a ser verdadeiros irmãos, escolhidos por Deus e por Maria.

A Aliança de Amor com Ela é nosso caminho concreto na busca pela santificação. Maria troca seu coração com o nosso e nos proporciona uma vivência única de amor. Com isso, é constituído um Santuário em nosso interior, que devemos honrar, como Maria honra seu compromisso conosco.

Essa prova de amor não se dá por um único “sim”, mas pelo “sim” diário da Mãe de Deus e por nossas contribuições ao Capital de Graças. Isso é fundamental para que essa corrente de vida se fortaleça e passe de geração a geração. “Nada sem Nós, Nada sem Vós”.

Por gerações, esse legado é vivido por nossos santos e heróis. Em resposta à vida de santidade deles, queremos ser incendiados pelo Fogo do Espírito Santo e, por nossa missão, inflamar as gerações futuras.

O Fogo Heroico nos é apresentado como força-motriz para a transformação dos corações juvenis. Ele possui dois aspectos: destrói o mundo velho e incendeia o mundo novo, fazendo surgir a face de Cristo em nós, já que foi Ele o responsável por acender, com seu amor, essa chama.

Jesus, o filho obediente do Pai, transpareceu para os homens a paternidade divina. Visto que a estrutura do homem está fundamentada na filialidade e na paternidade (Puer et Pater), o Jumas busca em Cristo seu ideal. Esse nosso anseio surge como resposta à necessidade da sociedade por figuras paternas, que geram vida e exercem sua liderança. O pai tornou-se ausente devido à deturpação de seu papel social e à perda da sensibilidade para a ação divina na vida diária.

Somente por meio de uma vivência concreta de filialidade, podemos compreender o valor da paternidade. A partir dessa vivência, crescemos na confiança e na fé em Deus. Então, seguindo a ordem do ser e a ordem do agir, somos filhos diante de Deus para atuarmos como pais para os homens, assim como o Pe. José Kentenich, nosso Pai Fundador, o fez.

Ele proclamou o Tabor, ideal e missão do Brasil, ao ver a grande capacidade filial de seu povo, aberto a se transfigurar, da mesma forma que Jesus o fez, no monte Tabor. Cristo transformou um lugar onde era bom estar em um lugar de missão, graças e glórias. O mesmo deve acontecer no Brasil.

O Santuário, Tabor das glórias de Maria, é o local onde o homem é formado à imagem de Cristo, tornando-se um Filho Heróico. Esse processo se inicia pela Aliança de Amor, na qual somos educados para sermos Homens Novos, personalidades livres, firmes e apostólicas, assumindo, assim, a missão de transformar o Brasil e o mundo em um Tabor.

Entregamos nossa Carta Magna do Ideal Nacional à querida Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, que nos escolheu como instrumentos da sua obra renovadora do mundo e transformadora dos corações juvenis.

Jaraguá, 16 de novembro de 2008.

Peregrinos

Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt

Um dos mais belos frutos da grande árvore de Schoenstatt

A Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt faz parte da Obra Internacional de Schoenstatt, fundada pelo Pe. José Kentenich em 18 de outubro de 1914, em Schoenstatt, na Alemanha. Pe. José Kentenich expressa seu desejo que a Imagem de graças da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt tenha um lugar de honra nos lares. Ele escreve em Santa Maria/RS:

“Levem a Imagem da Mãe de Deus e dêem um lugar de honra nos lares, assim eles hão de se tornar pequenos Santuários nos quais a Imagem de graças se manifestará, operando milagres de graças, criando uma Santa Terra de Famílias e formando santos membros da família…” (15 de abril de 1948).

Um instrumento disponível para servir

Em 1950, o Sr. João Luiz Pozzobon, dono de um pequeno comércio, pai de sete filhos e católico fervoroso, participa de um grupo de homens, no início do Movimento Apostólico de Schoenstatt, em Santa Maria (RS/1947). Recebe a formação schoenstattiana sob a orientação do Pe. Celestino Trevisan – Pallottino. Assim, pode não só conhecer a espiritualidade de Schoenstatt, mas vivê-la em profundidade. No dia 10 de setembro de 1950, é convidado pela Irmã M. Teresinha Gobbo, do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt – que também dava formação schoenstattiana, especialmente aos ramos femininos e às famílias do Movimento de Schoenstatt – a levar a Imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt para visitar as famílias. Irmã Teresinha entrega-lhe a Imagem, que havia sido benta no Santuário, pelo Pe. Celestino, com as palavras:

“Esta Imagem ficará sob seu cuidado. Não é preciso que reze o terço todas as noites. Apenas deverá cuidar que peregrine de casa em casa”.

Sr. João aceita esse convite. Assume a tarefa de levar a Imagem Peregrina da Mãe e Rainha de Schoenstatt às famílias e exerce esse apostolado durante 35 anos, até a data de seu falecimento em 27 de junho de 1985. Com ela percorre mais de 140.000 Km. Em todos esses anos, não deixa um dia sequer de praticar esse apostolado.

A partir de 1959, a presença de Maria multiplica-se por meio das pequenas Imagens da Mãe peregrina, na forma atual, que visitam mensalmente as famílias.

 

Atento as necessidades dos mais pobres

Com a finalidade de ajudar as famílias mais necessitadas, numa pastoral orgânica e integral, o Sr. João constrói, em Santa Maria, a Vila Nobre da Caridade, ajudando as pessoas mais carentes de recursos a crescerem na fé cristã e na dignidade humana. As famílias permanecem nessas casinhas até conseguirem construir a sua casa própria e, para isso, o Sr. João as incentiva e conduz.

Numa ermida, que ele ergue no centro da “Vila”, manda gravar as palavras que norteiam seu apostolado: “Viver e ensinar a viver!”

Ampliação Mundial

A partir da visita do Diácono Pozzobon, com a Peregrina, em 1979, ao lugar de Fundação da Obra de Schoenstatt, na Alemanha e em Roma, a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt toma uma dimensão internacional.

Preocupado com o futuro, o Sr. João confia em testamento a Peregrina Original, com a qual iniciou a Campanha, ao Instituto das Irmãs de Maria, na pessoa de Ir. M. Teresinha, de quem a recebera há 30 anos.

Hoje a Imagem é guardada com grande cuidado no Centro Mariano (Casa do Movimento de Schoenstatt) em Santa Maria, onde pode ser visitada por todos.

Apoiado e abençoado pelo Fundador de Schoenstatt

Referindo-se a essa bela Campanha, o Pe. José Kentenich, de quem o Sr. João se considerava um ‘aluninho’ – após abençoar essa iniciativa – assim a classifica:

“Praticamente foi isso que sempre fizemos até agora, por meio do Movimento Apostólico de Schoenstatt: abrir espaços à Mãe de Deus para que Ela opere com as graças do seu Santuário, o abrigo e conforto espirituais, a transformação interior e o ardor apostólico. A Campanha demonstra como são verdadeiras as palavras de São Vicente Pallotti sobre Maria Santíssima: ‘Ela é a grande Missionária; Ela opera milagres de graças’. Trata-se de um autêntico método moderno de Pastoral”.

Uma bênção para as paróquias

A Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt atinge as paróquias e dioceses, as escolas e hospitais, os presídios e bairros. Sua estrutura diocesana permite uma inserção plena à realidade de cada paróquia e diocese. Ela se estende a todos os Estados do Brasil, em muitas dioceses, paróquias e cidades do país.

Portanto, são milhares de coordenadores e missionários a conduzirem essa Campanha, a exercerem esse apostolado, como verdadeiros missionários, numa autêntica campanha de evangelização integrada aos objetivos e projetos de suas dioceses e da CNBB.

Esse método de apostolado, com a Mãe Peregrina de Schoenstatt, propagou-se e é assumido por mais de oitenta países dos cinco Continentes. É uma Campanha de nível internacional, em comunhão com bispos, párocos e leigos.

Os Secretariados da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, no Brasil, exercem a função de coordenação geral e auxílio, num trabalho em conjunto com as diversas dioceses. Os coordenadores e missionários são introduzidos na espiritualidade de Schoenstatt, por meio de encontros e reuniões de formação e recebem materiais formativos para a evangelização das famílias. Os encontros de formação, junto ao Santuário, ajudam para o aprofundamento nas verdades da fé, na espiritualidade do Movimento de Schoenstatt, e na orientação para o trabalho apostólico.

Diversas modalidades

A Campanha da Mãe Peregrina atende as seguintes modalidades:

  • Mãe Peregrina das Famílias
  • Mãe Peregrina dos Enfermos
  • Mãe Peregrina dos Deficientes Visuais
  • Mãe Peregrina Infanto Juvenil
  • Mãe Peregrina das Escolas
  • Mãe Peregrina da Catequese
  • Mãe Peregrina dos Presídios
  • Mãe Peregrina do Comércio·

Mãe Peregrina da Juventude

 

Para mais informações, visite os sites:

 

Região Sudeste e Paraná: – http://www.maeperegrina.org.br/

 

Regional Sul e Nordeste: http://www.tabormta.org/

 

 

 

Referências Bibliográficas:

Schoenstatt. Irmãs de Maria de, Histórico da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, 2000, Berto Artes Gráficas Schoenstatt

Irmãs de Maria de, Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt – Manual de Orientações Práticas, 2001, 9º ed., Berto Artes Gráficas

URIBURU. Esteban J., Herói hoje, não amanhã,1991, Ed. Pallotti

TREVISAN, Irineu A., A Campanha da Mãe Peregrina um Apostolado Fascinante, 2001, Berto Artes Gráficas

Terço dos Homens Mãe Rainha

 

Clique para entrar no site do Terço dos Homens Mãe Rainha

 

Iniciativa Divina que Atrai multidões de homens para a Igreja

A Providência Divina aproveitou-se da iniciativa de um pequeno grupo de homens que rezavam o terço na rua enquanto suas esposas participavam de reuniões da Campanha da Mãe Peregrina do Movimento de Schoenstatt, junto do Santuário-Lar da Casa da Mãe Rainha, na paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, em Maceió/Alagoas. Esse grupo não teve continuidade.

 

Sob a orientação do Pe. Américo Vasconcelos, salesiano e a Sra. Oneida Araújo da Silva, germinou em 1997 a primeira semente do Terço dos Homens no nível paroquial, no Município de Jaboatão dos Guararapes/ Pernambuco. Este começo deu-se na capela de Nossa Senhora do Livramento, transformada em Santuário Paroquial de Schoenstatt. O grupo começou com 15 homens.

 

Pe. José Pontes, do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, tendo conhecimento dessa iniciativa, resolveu experimentá-la no Santuário da “Nova Evangelização”, na diocese de Olinda-Recife/PE e o Terço começa a ter seu grande desenvolvimento, integrando-se na fecundidade do Santuário e na força do carisma do seu Movimento. Vários anos se passaram para que ele ganhasse raízes e se organizasse devidamente. Em Maio de 1998, o Terço passa a ser rezado semanalmente. É com este ritmo que ele vai explodir para novos Horizontes. A definição do nome, Terço dos Homens Mãe Rainha veio em março de 2007.

 

Essa iniciativa conquistou multidões, irradiando suas graças de uma maneira inédita, enchendo, de homens, as suas igrejas e capelas, atingindo um numero incontável de membros, que semanalmente se juntam para rezar terço e aprender a viver os mistérios do Rosário na vida de todos os dias. (Pe. Miguel Lencastre. RIP)

 

Referência  Bibliográfica:

Roteiros Missas do Santuário Olinda em 9 de agosto de 2014 por José Luiz Pimentel.