Fechamento da Porta Santa em Brasília/DF

Na homilia, Dom Fernando Guimarães afirmou que o amor misericordioso do Pai é semelhante ao amor de mãe. Amor que gera, alimenta, acompanha os primeiros passos, vê crescer e ama incondicionalmente. Amor que não diminui apesar das falhas e erros cometidos. Citou o amor das mães dos encarcerados que visitam os filhos e os acompanham, pois, apesar do crime cometido, eles não deixam de serem filhos e de serem amados por elas. Dom Fernando afirmou que maior do que esse amor maternal que tudo se doa, o amor do Pai celestial é ainda mais forte e sublime. Recordou as palavras do livro de Isaías: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” (Isaías 49,15).

Em seguida, disse que devemos pedir a misericórdia do Senhor, mas também precisamos ser misericordiosos para com o nosso próximo. “Rezamos todos os dias uma oração curta, mas que devemos refletir muito no que dizemos a Deus: ‘perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido’. Devemos refletir como tem sido a nossa atitude diante das falhas e erros dos que estão ao nosso redor. Citou o exemplo da esposa que todos os dias faz bem a comida e ninguém da casa agradece, mas no dia que ela deixar tudo queimar, todos correm para reclamar e não percebem que todos os dias ela se esforça por eles. Ao final da Missa todos se dirigiram em procissão para a Porta Santa e acompanharam seu rito de fechamento.

Na Missa da tarde, presidida pelo capelão Pe. Adilson Costa, estiveram presentes mais de 1.000 romeiros. Na celebração, um grupo de missionários e coordenadores da Diocese de Anápolis/GO selou a Aliança de Amor e outro instituiu Santuário Lar. Também foi instituído um Santuário Lar de Trindade/GO e da Aeronáutica. Em sua homilia, Pe. Costa disse a todos peregrinos: “Que bom poder chegar aqui, subir essa montanha sagrada, um dos pontos mais alto do Distrito Federal, para poder encontrar-se com a Mãe de Deus. Ela é a Mãe de misericórdia que volta seu olhar misericordioso para conosco e que nos conduz sempre ao rosto misericordioso do seu Divino Filho, o rosto misericordioso do Pai, o Sacramento da misericórdia. De forma que a misericórdia de Deus deve ser sempre uma realidade na nossa vida espiritual, poder sentir quão grande é o amor de Deus para que nós assim possamos praticá-lo”.

O Tabor da Esperança foi muito visitado durante o Ano Santo, lugar de reencontro de muitos peregrinos com a misericórdia do Pai. Filas de confissão, a busca pelo perdão de Deus e passar pela Porta Santa da Misericórdia foram o marco nesse ano Santo. Nas festas da Aliança de Amor, no mês de outubro e, ao longo do ano, o número de peregrinos aumentou. As pessoas compreenderam prontamente o desejo do Papa Francisco em viver com intensidade esse Ano da Misericórdia.

II Expo Schoenstatt

Ao longo do dia, a Família de Schoenstatt apresentou a II Expo Schoenstatt, oportunidade para os peregrinos e moradores do entorno do Santuário conhecerem e, se assim o desejar, ingressarem em algum ramo ou comunidade do Movimento Apostólico. Com stands, cartões e folders, a Família de Schoenstatt explicou um pouco da espiritualidade do Movimento e como todos podem se inserir e encontrar seu lugar em Schoenstatt.