Às vésperas de seus 70 anos, Santuário Tabor celebra o tríduo pascal.
Ir. M. Rosequiel Fávero – As celebrações do Tríduo Pascal junto ao Santuário Tabor, em Santa Maria/RS, foram bem participadas, com a Capela Tabor lotada em todas as ocasiões.
Numa colaboração ‘em família’, como se expressou o Pe. Clodoaldo Kamimura, diretor regional do Movimento de Schoenstatt no Sul, se alternaram na presidência das celebrações os Padres de Schoenstatt e Dom Elói Roggia, bispo emérito palotino. Os seminaristas Palotinos e os noviços dos Padres de Schoenstatt serviram como acólitos na celebração.
Na quinta-feira, 29 de março, Pe. Clodoaldo presidiu o início do tríduo e Dom Elói concelebrou. Como já é costume, o grupo dos ‘doze apóstolos’ para o lava-pés foi composto por homens do Movimento de Schoenstatt, especialmente da Obra das Famílias. A presença de muitas famílias com crianças pequenas deram um tom especial à Santa Missa. Logo no início, Pe. Clodoaldo chamou a atenção que o Tríduo Pascal perfaz uma única grande celebração que começa com o sinal da cruz no início da celebração na Quinta-feira Santa, segue com a celebração da Paixão na Sexta-feira Santa e só será encerrada com a bênção solene no final da Vigília Pascal.
Uma adoração silenciosa, após a procissão eucarística até o Santuário, concluiu o primeiro dia do Tríduo.
Com Cristo ao Calvário
Na sexta-feira, pela manhã, mais de 200 pessoas seguiram a Via Sacra até a Vila Nobre da Caridade. Com um clima muito ameno, que ajudou a vencer as mais de duas horas de caminhada, a Via Sacra contou, neste ano, com a participação de muitas famílias, com crianças, jovens, adultos e idosos.
Pela tarde, Pe. Clodoaldo presidiu a solenidade da Paixão do Senhor na Capela Tabor. Como no dia anterior, havia muitas crianças acompanhando famílias do Movimento de Schoenstatt na celebração. Um dos pequenos fez a avó levá-lo novamente até a cruz, pois “só um beijinho em Jesus era muito pouco”. No final da celebração, muitas pessoas ainda aproveitaram a oportunidade para confessar-se.
Alegria da Páscoa
Na noite de sábado, a chuva não permitiu que o Fogo Novo fosse aceso na Taça de José Engling, como em anos anteriores, nem que a celebração fosse encerrada com a renovação da Aliança de Amor e o canto Regina Coeli, no Santuário. Mesmo assim foi uma linda celebração, presidida, dessa vez, por Dom Elói Roggia.
Na homilia, o bispo emérito recordou o quanto devemos alegrar-nos com a Páscoa, o quanto deveríamos ser gratos a Jesus por tudo o que Ele fez e sofreu por nós: “Desejo que cada um de nós possa experimentar a alegria que tiveram os apóstolos e também Maria quando receberam a notícia: Ele vive, Ele ressuscitou”.
No domingo de Páscoa, novamente a Capela Tabor ficou lotada nas duas Missas, às 7h e às 9 horas. A primeira foi presidida pelo Pe. Clodoaldo e contou com o coral das Irmãs de Maria nos cantos. Na segunda Santa Missa, Dom Elói presidiu e, como acontece mensalmente, os seminaristas Palotinos cuidaram da liturgia, também da animação dos cantos.
Muitas pessoas expressaram a alegria de participar do Tríduo Pascal junto ao Santuário, de viver a Páscoa e o Tabor numa mesma e densa experiência de Deus.
Muito em breve, no dia 11 de abril, o Santuário Tabor celebra seus 70 anos, ainda num clima de Páscoa e alegria pelo Cristo ressuscitado.
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